quinta-feira, 17 de maio de 2012

Vento...


Primeira crônica que fiz =)

Desculpe-me meu grande ídolo, Vinícius de Moraes, o qual já me inspirou tantas vezes, mas devo discordar de um dos mais belos poemas deste autor. 
O amor verdadeiro não é chama, que dura até um determinado momento e depois se apaga. Na realidade, o verdadeiro amor é como o vento que apaga essa chama. Um amor verdadeiro é imortal. 
E quem teve a benção de senti-lo, sabe que ele continua presente dentro de nós, como a brisa que nos afaga a todo instante. 
Assim como uma forte ventania acaba por apagar a chama, por maior que ela seja, o verdadeiro amor continua a existir mesmo quando finda a paixão. 
E, prosseguindo com a comparação, é certo que, assim como, muitas vezes, o vento faz aumentar a chama, também faz aumentar o amor por determinada pessoa, ou faz surgir novos amores. 
O certo é que nem sempre sentimos a presença do vento, mas é possível conviver longe do amor verdadeiro. 
Enquanto escrevo, sinto o vento tocar minha face, assim como sinto queimar em meu peito a chama de um novo amor...


Muita fofa essa versão da música Vento no Litoral!




Os ventos que as vezes tiram
algo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar
pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi
dado.Pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai
para sempre...
(Bob Marley)


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