terça-feira, 15 de maio de 2012

Amor, romance e outros periódicos...


O romantismo está nos livros... O amor está nos corações...
Não! O amor não está no coração. Isso é o que dizem os livros. O amor está, dentre tantos lugares, nos jornais (em breve explicarei)...
Amor não é criança, nem mulher, tampouco é jovem. O amor tem todas as idades - é equilíbrio!
O amor não é pedófilo. Infantilidade e maturidade não conseguem caminhar juntas. Elas podem se empurrar durante um certo tempo, mas em determinado momento alguém vai tropeçar...
Amor é ter a mão estendida, é caminhar lado a lado (lado a lado, e não grudados). É ser parceiro, ser amigo, conselheiro (mas deixe o papel de mãe para a MÃE)...
O amor não cega aos defeitos do parceiro (e nem deveria). Logo, ninguém precisa aceitá-los (salvo se você quiser viver um relacionamento de adolescentes). Mas o amor é flexível, é troca... É valorizar constantemente os acertos... É presentear com elogios...
Assim, o amor não deve ser absolutamente tolerante. Mas deve ser paciente, disciplinado, e deve evitar ao máximo a ansiedade. 
A utopia é para o amor assim como é a miragem para quem tem sede no deserto: é um sonho, mas não satisfaz, posto que não é real...
Para que exista amor é necessário haver conflito. É isso que faz o amor amadurecer...
No amor, diferente do que ocorre na vida, quanto mais velho, menor a taxa de mortalidade. Mas o amor, hora ou outra, aprecia ser criança...
O amor não está nos romances. O amor está nas páginas de jornais, no dia-a-dia, entre folhas amassadas e malcheirosas...
Mas, felizmente, existe um espaço reservado à poesia nos periódicos.

E falando em amor, esta crônica da Fernanda Mello relata muito bem meu entendimento sobre a questão: Amar é punk!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Blogger Wordpress Gadgets